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Rebelião no CDP de Taubaté mantém seis reféns

Quatro pessoas foram liberadas nesta quinta-feira; dois agentes penitenciários e quatro religiosos seguem mantidos dentro da unidade


Em 09/08/2018 16:04 por Barbara Monteiro (sob supervisão de Mário Pereira)


Rebelião no CDP de Taubaté mantém seis reféns
Familiares dos detentos visitaram a unidade prisional nesta manhã para diálogo com a VEC (FOTO: Barbara Monteiro / Guia Taubaté)

Mais dois reféns foram liberados da rebelião no Centro de Detenção Provisória (CDP) “Dr. Félix Nobre de Campos” de Taubaté na tarde desta quinta-feira (9).

Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, no momento, quatro religiosos e dois agentes penitenciários permanecem dentro da unidade prisional, mantidos como reféns.

O motim teve início na tarde de quarta-feira (8), quando os presos atearam fogo nos colchões da unidade. Ao todo, 13 pessoas foram mantidas no CDP, sendo 11 religiosos que realizavam trabalho voluntário na unidade, e dois agentes penitenciários.

Na noite de quarta-feira, três reféns já haviam sido liberados. A negociação com os presos teve continuação durante toda a noite, e na manhã desta quinta-feira (9), outros dois reféns também foram soltos.

A SAP informou ainda que um dos reféns que foi liberado ontem, havia sido contabilizado duas vezes, visto que entregou dois documentos no momento em que entrou na prisão. Por conta disso, inicialmente o órgão havia informado 14 reféns.

Na manhã desta quinta-feira, mães de detentos visitaram a unidade para uma conversa com a Vara de Execuções Criminais.

Na saída do CDP, uma delas falou sobre a reivindicação dos internos. “Eles (agentes do presídio) tratam a gente muito mal, jogam comida fora, comida com rato, lagarto. A gente (sic) vem, traz a comida, traz rouparia e eles jogam fora. A turma tem que ficar pegando do lixo, porque eles não deixam a gente entregar para o preso e dentro lá a comida é arroz puro, um pedacinho de linguiça, e eles falam que tá (sic) cheio de comida? Essa é a reivindicação, que eles estão tratando a gente mal”, afirmou Iara Bento, mãe de um dos prisioneiros.

A direção do CDP segue negociando com os presos, e há a expectativa de que outros reféns sejam ser liberados nas próximas horas.

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